Memorias

Nem um registro se apaga
tudo é eterno

Não superestimar o futuro
Acreditar na verdade presente
alheia ao presente
Deixar ir o passado, sem mágoa
Crer mais na (des)construção do que na obra
Porque o trabalho final é para o deleite
Mas quem vive é o artesão

E ainda assim
O dia de hoje há de ser vivido
Com a mesma verdade
Como nunca
Sempre e Sempre

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