Clamores da juventude
Arfar de pulmões
Esperanças esvaídas
Desejos da inocência
Diante da impossibilidade teórica,
Do punhal companheiro.
Que farei impotente e calado
Entre expectativas tão grandiosas?
Que fará o bombeiro sem chamas?
O palhaço sem palco?
O herói sem bandeira?
Pra onde irão tantos sonhos
Castrados pela realidade
E aviltados pela miséria
Da alma humana?
Seguirá seu curso
A vida resoluta.
Renascida em torno
De uma lágrima pura.
Ressurgirá como um sinal:
(Inesperado sorriso)
A esperança jovial
Dos que lutam.
“Mas este mundo não é o que eu quero”.
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